quarta-feira, 31 de março de 2010
Deep Purple
Deep Purple é uma banda que pode se orgulhar de ter tido várias formações, pois todas tiveram membros virtuosos e fizeram grandes trabalhos. Desde do esquecido "Shades of Deep Purple", onde a banda era pouco conhecida, nenhum integrante vinha de uma banda famosa, mas em meio a covers e ao hit "Hush" lá estava a semente da banda. Um album que não deu tanto espaço ao virtuosismo de Jon Lord e Ritchie Blackmore, mas que mostra a grande técnica de Paice e o belo timbre vocal de Rod Evans. Depois vem a MK II, para maior parte dos fãs a melhor formação. A voz única de Ian Gillan, a precisão de Roger Glover, Jon Lord com sua formação clássica tocando órgão de forma extraordinária, Ritchie Balckmore "atirando" riffs para tocos os lados e que fez escola com jeito "escaleiro" de tocar. E Ian Paice dando uma aula de técnica com suas baquetas. Formação que lançou quatro albuns geniais, a trinca"In Rock", que traz pra mim, a melhor performance vocal do rock, na música "Child In Time". "Fireball" com grandes perfomances de Paice, como na faixa título e em "The Mule". E "Machine Head", que pra mim, é o melhor album da banda, perfomances memoráveis, como em "Lazy" que contém um solo limpo e preciso de Blackmore, e "Highway Star" em que ele e Jon Lord executam solos sensacionais. Sem falar em "Pictures of Home", "Space Truckin", e o maior riff da história em "Smoke On The Water". Ainda o mais injustiçado album da banda, o "Who Do We Think We Are". E o que pra muitos é o melhor album ao vivo do rock, o "Made In Japan". Depois da saída de Gillan e Glover, a banda chama Glenn Hughes, que além de tocar baixo, também dava show nos vocais. E também o jovem e pouco conhecido David Coverdale. Os dois se juntam à banda formando a MK III. Com essa formação lançam dois bons albuns em 1974. "Burn", cujo a faixa título é uma das melhores obras da banda, um riff poderoso, dois belos solos, Paice dando um show na bateria, Coverdale e Hughes dividindo brilhantemente os vocais. Além de outras grandes músicas, como "Mistreated" onde brilha a voz de Coverdale. Também o album "Stormbringer". Blackmore saíria da banda, dando lugar à Tommy Bolin, que mostrou ser um excelente guitarrista no album "Come Taste The Band", único gravado com essa formação. Os albuns lançados com a MK III e MK IV apresentam duetos vocais que beiram a perfeição, como em "You Keep On Moving". Depois houve a reunião da MK II com o lançamento de "Perfect Strangers" em 1984, que é excelente album, mas é ligeiramente inferior aos trabalhos anteriores dessa formação. Daí pra frente o Purple já não me agrada muito, o fraco "Slaves and Masters", único gravado com Joe Lynn Tuner no vocal. A rapidissíma passagem de Joe Satriani (que nem chegou a gravar nada oficial), os vários albuns gravados com Steve Morse e a impossível missão de substituir Jon Lord, que foi dada à Don Airey.
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Ian Gillan
O timbre dele não é tão bom, mas a voz dele é rasgada, esforçada e ele manda uns agudos impossíveis! E depois quando não conseguia mais mandas esses agudos, digamos que ele aprendeu a cantar de outro jeito, até melhorando seu timbre.
Escutem "Child In Time", "Fools", ou o album "Born Again" do Black Sabbath, e vão ver que o cara é foda!
Escutem "Child In Time", "Fools", ou o album "Born Again" do Black Sabbath, e vão ver que o cara é foda!
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Ritchie Blackmore
Guitarrista original do Deep Purple. Virtuoso no instrumento, demonstrou em suas composições muita técnica, muito feeling e uma criatividade única, assim se tornando um dos melhores e mais importantes guitarristas da história.
Analisando seus solos encontramos muitas variações de estilo, desde o jazz e o blues até a arpejos semelhantes ao ordenamento do campo harmônico usado no período barroco por Vivaldi e outros compositores.
Nas suas músicas você escuta variações tonais e velocidade, mas sem nunca perder o timbre de guitarra blues dos anos 70.
Simplesmente um gênio!
Analisando seus solos encontramos muitas variações de estilo, desde o jazz e o blues até a arpejos semelhantes ao ordenamento do campo harmônico usado no período barroco por Vivaldi e outros compositores.
Nas suas músicas você escuta variações tonais e velocidade, mas sem nunca perder o timbre de guitarra blues dos anos 70.
Simplesmente um gênio!
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