Deep Purple – Made in Japan (1972)
Como diz o ditado popular, falar de álbuns ao vivo e falar do Made in Japan, é chover no molhado. Mas com toda razão...
O Deep Purple estava no auge de sua carreira, fato dado à entrada de Ian Gillan e Roger Glover na banda três anos antes, o que coincidiu em uma mudança de estilo, o que permitiu à banda explorar novos limites músicas. Limites que vieram a tona em uma trinca sensacional: In Rock, Fireball e Machine Head. E durante a tour desse último, no Japão, quatro shows que serviriam de base para um álbum ao vivo foram registrados pelo engenheiro de som Martin Birch.
Os grandes sucessos da trinca e um cover de Lucille, de Little Richard, foram interpretados com maestria, assim nascendo o Made in Japan!
A majestade nua e crua do Deep Purple no auge de seu poder está nesse álbum. E a gravação foi lançada sem overdubs!
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O Deep Purple estava no auge de sua carreira, fato dado à entrada de Ian Gillan e Roger Glover na banda três anos antes, o que coincidiu em uma mudança de estilo, o que permitiu à banda explorar novos limites músicas. Limites que vieram a tona em uma trinca sensacional: In Rock, Fireball e Machine Head. E durante a tour desse último, no Japão, quatro shows que serviriam de base para um álbum ao vivo foram registrados pelo engenheiro de som Martin Birch.
Os grandes sucessos da trinca e um cover de Lucille, de Little Richard, foram interpretados com maestria, assim nascendo o Made in Japan!
A majestade nua e crua do Deep Purple no auge de seu poder está nesse álbum. E a gravação foi lançada sem overdubs!
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Led Zeppelin – The Song Remains the Same (1976)
Um ano após o Deep Purple, quem subia ao palco para gravar seu registro ao vivo, era outro monstro sagrado do Hard Rock, o Led Zeppelin. No caso, The Song Remains the Same se tratava, na verdade, da trilha sonora do filme lançado pela banda, com o mesmo nome, em 1976. E o que temos no vinil são algumas das grandes canções de sua história. Canções que ora vêm em versões excelentes (como Rock and Roll, o hino Stairway to Heaven e Dazed and Confused), ora deixam a desejar (como na faixa título) . O que gerou reclamações de muitos sobre o album, por não retratar todo poder de fogo da banda. Mas, com ou sem reclamações, o album foi um marco, virou clássico, afinal, mesmo com algumas ressalvas, é um excelente trabalho.Download
Scorpions – Tokyo Tapes (1978)
Em seus primeiros albuns de estúdio, boa parte do reconhecimento que o Scorpions havia conseguido até em então era creditado a Uli Jon Roth. O exímio guitarrista gravou com a banda os albuns Fly to the Rainbow, In Trance, Virgin Killer e o Taken by Force. O Tokyo Tapes foi registro que marcou o fim dessa extraordinária fase da banda, que fechou com chave de ouro. Afinal, além de Uli, a banda contava com outros músicos de extrema qualidade, o vocalista Klaus Meine, o outro guitarrista Rudolf Schenker, Francis Buchholz no contrabaixo e Herman Rarebell nas baquetas. O que permitiu performances espetaculares! O ritmo das canções era bem mais veloz que as gravações de estúdio, mostrando claramente que o habitat natural do Scorpions era realmente o palco. Fato comprovado pela admiração ao disco, que é considerado um dos melhores registros ao vivo daquele período.Download
Peter Frampton – Frampton Comes Alive! (1976)
Chegamos a década de 1980. O Heavy Metal vinha ganhando cada vez mais destaque, graças principalmente a grandes nomes como Ozzy Osbourne (em sua fase solo), Scorpions, Judas Priest e Iron Maiden. O destaque do Maiden veio principalmente após a entrada de Bruce Dickinson, que chegou com três dos melhores albuns da discografia da banda: The Number of the Beast, Piece of Mind e Powerslave, que marcou o auge da banda, e sua maior turnê até hoje, a World Slavery Tour. Era o momento certo para lançar um duplo ao vivo, e Live After Death, de 1985, foi registrado em disco e vídeo. Foi sucesso absoluto, mesmo sem grandes clássicos da banda que vieram posteriormente (como Wasted Years, que só seria lançada um ano mais tarde no álbum Somewhere in Time; e os clássicos do Fear of the Dark). Um duplo ao vivo que resultou no melhor live da história do Heavy Metal.O vocalista e guitarrista Peter Frampton atingiu um feito que nenhum dos trabalhos destas grandes bandas citadas até agora conseguiu. O artista solo, oriundo do Humble Pie, lançou em 1976 aquele que viria a ser o álbum ao vivo mais vendido da história do rock: Frampton Comes Alive!
A grande curiosidade é que ele vinha de uma carreira mediana em termos comerciais, com bons álbuns de estúdio, mas sem maiores repercussões. Bastou lançar este álbum, com a estratégia de marketing adequada e Frampton foi catapultado à estratosfera das maiores estrelas do rock do momento.
O album foi um grande registro que traz a clássica Show Me The Way (com o famoso “talk box” usado por ele), a balada Baby, I Love Your Way (que tocou à exaustão) e uma versão de Jumpin’ Jack Flash, além de outras.
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A grande curiosidade é que ele vinha de uma carreira mediana em termos comerciais, com bons álbuns de estúdio, mas sem maiores repercussões. Bastou lançar este álbum, com a estratégia de marketing adequada e Frampton foi catapultado à estratosfera das maiores estrelas do rock do momento.
O album foi um grande registro que traz a clássica Show Me The Way (com o famoso “talk box” usado por ele), a balada Baby, I Love Your Way (que tocou à exaustão) e uma versão de Jumpin’ Jack Flash, além de outras.
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Iron Maiden – Live After Death (1985)
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Assim como os Tesouros Perdidos do Hard Rock, é possível que os "live albums" ganhem uma continuação. Afinal, vários clássicos nem foram citados, como Strangers in the Night, do UFO; Live Killers, do Queen; Exit... Left Stage, do Rush; Paris, do Supertramp; Yessongs, do Yes... e tantos outros!
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