Uruguaio de talento puro e capacidade de armar e fazer gols
Chute forte, cabeçadas certeiras e grande visão de jogo. Essas eram as principais características do uruguaio Pedro Rocha, que chegou a ser apontado por Pelé como um dos cinco melhores jogadores que o Rei enfrentou em toda a sua brilhante carreira.
Em 1970, o São Paulo contratou Rocha junto ao Peñarol, poderoso time de Montevidéu de então. O meio-campista já ostentava no currículo nada menos do que três títulos da Copa Libertadores da América. Nada mal, claro.
Apesar disso, "El Verdugo" ( O Carrasco) não foi um sucesso imediato no Tricolor. Como Gérson já ocupava o lado esquerdo, Pedro Rocha teve que se adaptar a uma nova posição. Uma vez que se encontrou em campo vestindo a camisa do São Paulo, virou símbolo de elegância e eficiência que sempre caracterizaram o Tricolor do Morumbi em sua história de glórias.
Com Pedro Rocha, manteve-se a linhagem de ídolos estrangeiros são-paulinos, que antes teve nomes como Sastre e Poy e ainda teria outros grandes expoentes, como Darío Pereyra. Com a camisa 10, ele foi ídolo da torcida tricolor, marcando época no time justamente na retomada do São Paulo no caminho das vitórias, depois da construção do Morumbi.
Campeão Paulista em 1971 e 75.
17 gols Pedor Rocha fez no Brasileirão de 1972. É o único artilheiro estrangeiro do campeonato.
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